Recua a culpa que brota do
ventre da repressão enraizada em nossos corpos.
Transmuta a dor de tempos antigos que persegue.
Aprisionam desejos e ainda hoje nos tentam calar.
Deixe crescer asas, deixe sangrar.
Abrigamos a magia do sagrado.
Profana é a censura que fere.
Sou resistência, sou livre, sou mulher.
12/11/2017