São tantos os sentidos que me atravessam…
Saberes me flecham na luz fria das estrelas,
desta noite quente de invisíveis sereias,
que cantam silentes e abrem feridas de saudade no coração doente.
Seres encantados do folclore que colorem meus dias de brasilidade e solidão.
Decolonizam a alma, sedenta em oração.
Exausta então, me sento com a melhor companhia.
A fiel poesia, parceira de tempos
que sem economia ou alarde preenche o vazio que arde,
costura remendos com arte,
e me cura de qualquer absurdo do passado ausente.
E promete não só um futuro,
mas um presente pleno, valente e maduro.
Iluminando o escuro da mente, libertando sementes,
Plantando o amor em puro grão.
Lindo!!!!
Parabéns pelo trabalho e por toda a sensibilidade!!!!!